Novos emergentes surgem seguindo estes passos, como é o caso do Fortaleza, que ficou 8 anos na 3ª divisão e atualmente é o 3º melhor time do Brasil e semi-finalista da Copa do Brasil. Como pode times como Atalanta, Talleres e Fortaleza figurarem entre os melhores, mesmo com bem menos receitas que seus rivais? Resposta: e‑ ciência. O Fortaleza tem a 14ª maior receita e está em 3º. Em 2020, teve a 8ª maior e‑ ciência, com a 18ª receita ficou em 16º e em 2019 com a 15ª maior receita ficou em 9º, obtendo a 2ª maior eficiência. Sempre por trás de um clube emergente tem uma boa gestão.
Veja o que o Fortaleza fez: evolução das fontes de receitas, antes era apenas uma loja e agora são 10, controlou as dívidas (com uma das menores do país), caminhando para zerar o passivo trabalhista em 2022, certificado de clube formador que permite crescer nas categorias de base, construção de um centro de excelência, satisfação dos atletas.
Mais: 90% indicaria um colega para jogar no clube, diretoria remunerada e com avaliação de desempenho com base no planejamento estratégico, per‑ l de treinadores que estejam buscando um espaço entre os melhores (Ceni e Vojvoda), torcida constantemente entre as 20 mais engajadas da América e 4º clube mais confiável/transparente do Brasil.
E não para por ai: executivos irão à Europa conhecer outros emergentes na Espanha, França e Inglaterra, fazer benchmarking para trazer novas práticas de gestão. Também é antenado com a nova economia, está criando um Hub de Inovação para acelerar 10 startups e assim desenvolver novas soluções para o clube e para o mercado.
Por
Arthur Lidio
Publicado em O Otimista em 3/11/2021